25 de janeiro de 2014

Segredo da Felicidade



Certo mercador enviou seu filho para aprender o Segredo da Felicidade com o mais sábio de todos os homens. O rapaz andou durante quarenta dias pelo deserto, até chegar a um belo castelo, no alto de uma montanha. Lá vivia o Sábio que o rapaz buscava.

Ao invés de encontrar um homem santo, porém, o nosso herói entrou numa sala e viu uma atividade imensa; mercadores entravam e saíam, pessoas conversavam pelos cantos, uma pequena orquestra tocava melodias suaves, e havia uma farta mesa com os mais deliciosos pratos daquela região do mundo.

O Sábio conversava com todos, e o rapaz teve que esperar duas horas até chegar sua vez de ser atendido.

Com muita paciência, escutou atentamente o motivo da visita do rapaz, mas disse-lhe que naquele momento não tinha tempo de explicar-lhe o Segredo da Felicidade.

Sugeriu que o rapaz desse um passeio por seu palácio, e voltasse daqui a duas horas.

– Entretanto, quero lhe pedir um favor – completou, entregando ao rapaz uma colher de chá, onde pingou duas gotas de óleo. – Enquanto você estiver caminhando, carregue esta colher sem deixar que o óleo seja derramado.

O rapaz começou a subir e descer as escadarias do palácio, mantendo sempre os olhos fixos na colher. Ao final de duas horas, retornou à presença do Sábio.

– Então – perguntou o Sábio – você viu as tapeçarias da Pérsia que estão na minha sala de jantar? Viu o jardim que o Mestre dos Jardineiros demorou dez anos para criar? Reparou nos belos pergaminhos de minha biblioteca?

O rapaz, envergonhado, confessou que não havia visto nada. Sua única preocupação era não derramar as gotas de óleo que o Sábio lhe havia confiado.

– Pois então volte e conheça as maravilhas do meu mundo – disse o Sábio. – Você não pode confiar num homem se não conhece sua casa.

Já mais tranqüilo, o rapaz pegou a colher e voltou a passear pelo palácio, desta vez reparando em todas as obras de arte que pendiam do teto e das paredes. Viu os jardins, as montanhas ao redor, a delicadeza das flores, o requinte com que cada obra de arte estava colocada em seu lugar. De volta à presença do Sábio, relatou pormenorizadamente tudo que havia visto.

– Mas onde estão as duas gotas de óleo que lhe confiei? – perguntou o Sábio.

Olhando para a colher, o rapaz percebeu que as havia derramado.

– Pois este é o único conselho que eu tenho para lhe dar – disse o mais Sábio dos Sábios. – O segredo da felicidade está em olhar todas as maravilhas do mundo, e nunca se esquecer das duas gotas de óleo na colher.

~Paulo Coelho 

5 de janeiro de 2014

O Alquimista

(...) “Se o que encontraste é feito de matéria pura, jamais apodrecerá. E poderás voltar um dia. Se foi apenas um momento de luz, como a explosão de uma estrela, então não vais encontrar nada quando voltares. Mas terás visto uma explosão de luz. E só isso já valeu a pena.” (...)
 

(...) “sempre antes de realizar um sonho, a alma do mundo resolve testar tudo aquilo que foi aprendido durante a caminhada. Faz isso não porque seja má. mas para que possamos, juntamente com o nosso sonho, conquistar também as lições que aprendemos seguindo em direcção a ele. É momento em que a maior parte das pessoas desiste. É o que chamamos, em linguagem do deserto, morrer de sede quando as tamareiras já apareceram no horizonte.” (...) “uma busca começa sempre com a sorte do principiante. E termina sempre com a prova do conquistador.” (...)
 

O amor não se vê com os olhos, mas com a alma” (...) “ninguém consegue fugir do seu coração. Por isso é melhor escutar o que ele diz. Para que jamais venha um golpe que não esperas.” (...)
“O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento” (...)
“A traição é um golpe que não esperas. se conheces bem o teu coração, ele jamais conseguirá isso. Porque conhecerás os teus sonhos e os teus desejos, e saberás lidar com eles.” (...)


~Paulo Coelho

4 de novembro de 2013

Testemunho do Coração

Querido João,

Escrevo-te esta carta para expressar aquilo que guardo dentro de mim há já algum tempo. Contudo, gostava de ter a capacidade de passar para este papel, tudo aquilo que o meu coração sente, e tem sentido desde o dia em que te vi pela primeira vez.

João, tu foste a primeira pessoa que amei verdadeiramente.

Desde o primeiro dia que te vi, que senti um forte “click” no meu coração. Por muitos rapazes que estivessem interessados em mim na altura, senti que havia algo em ti que era diferente e especial. O  teu olhar de mel fez-me apaixonar perdidamente por ti, desde o início até aos dias de hoje, e bastou pouco tempo para me aperceber que tu te irias tornar na pessoa que iria dar sentido a minha vida. E não me enganei.

Conhecer-te foi uma das melhores bênçãos da minha vida. Contudo, eu posso não ser a rapariga mais bonita, mais elegante ou mais inteligente, e todas essas coisas artificiais que normalmente se procura numa parceira, mas tu viste-me o coração e eu vi o teu. Adoro-te simplesmente como és e para os meus olhos sempre foste perfeito e, independentemente do que os outros dizem ou tu próprio penses, sempre foste o homem mais bonito que conheci na minha vida.

Graças a ti, eu finalmente soube o que era um namoro a sério. Um namoro saudável, feliz e harmonioso. Mostraste-me que a realidade da vida podia ser maravilhosa e que todo o meu passado frio e nubloso podia transformar-se numa primavera radiosa e alegre. Mostraste-me também que somos capazes de voltar a amar e que os sonhos não eram coisas de livros e que o amor para a vida e finais felizes não eram coisas de filmes, mas sim, da realidade. Acima de tudo, mostraste-me que a vida vale a pena, ao teu lado.

Como sabes, eu nunca tive muita sorte com os companheiros que tive, mas contigo as coisas eram diferentes, eu era imensamente feliz e sabia o quanto era amada e pensava “Finalmente, encontrei alguém que me ama pelo que sou, e eu amo-o imenso. Que sorte tenho”. E era verdade, eu amei-te mais do que ninguém e mais do que tudo, à minha maneira, tanto quanto é possível amar. E penso que nunca vou deixar de te amar, hoje, amanhã e para sempre. Por muito tempo que passe, por muitas pessoas que vão e vêm, nunca irei conseguir esquecer-te.

Eu fui uma felizarda em ter o privilégio de ter partilhado contigo os melhores meses da minha vida, meses esses em que fui tratada como uma autêntica princesa e era verdadeiramente feliz, numa altura que pensava que precisava de tudo, mas no fundo, só precisava de ti.

Tudo estava bem, mas sempre me disseram que a vida não era um mar de rosas, e eu nunca senti uma dor tão profunda, desde o dia em que decidiste deixar-me.

Sei que tivemos algumas divergências no passado e que houve vezes em que o nosso namoro não foi perfeito devido ao meu feitio e que te aborrecia com os meus problemas pessoais. Sei que por vezes criticava-te sem haver razões para tal, mas sempre com a intenção de te tornar alguém ainda melhor e nunca para te mandar abaixo.
Sei também que há já algum tempo andavas um pouco estranho e com pouca vontade em estares comigo. Eu própria defendia que era culpa do teu cansaço e esgotamento do trabalho, porque a vida que levas não é fácil e por isso, mereces estar rodeado de pessoas que te apoiam e que querem o teu bem, e eu sei que falhei em querer a tua atenção mesmo sabendo que não podias estar lá para mim. Aos poucos tentei controlar esta fome que tinha por ti, pelo teu afecto e pelo teu carinho, mas nunca consegui realmente superar o facto de estares distante. Sentia-me uma criança perdida, que precisa de alguém para cuidar dela, em vez de pensar que sou suficientemente crescida para tomar conta de mim mesma.
Dizem que nunca é tarde para aprender, mas às vezes desejava ter aprendido com mais antecedência.

Quando disseste que não fazia mais sentido estarmos juntos, tudo em mim parou. Tudo menos as lágrimas que escorriam a tristeza que tinha em todo o meu ser.
E o mesmo cenário prolongou-se nos tempos seguintes.
Perguntava a mim mesma e a quem me rodeiava “O que aconteceu ao certo? O que te fez mudar? Como perdeste todos aqueles sentimentos que no passado tinhas por mim? Fui eu que falhei? Fomos ambos?” Procurava em mim, o que tinha feito de errado para me deixares, eu ainda hoje custa-me perceber o porquê de isto ter acabado assim…
Honestamente, senti que não eras mais o meu João.
Desde esse dia, a minha vida tem sido preenchida por uma escuridão imensa e um vazio devastador que, por mais conquistas que alcance ou alegrias que viva, esta nunca se ilumina. Durante este período de puro desgosto, um poço escuro apoderou-se do meu coração, e com ele, mais momentos de tristeza vinham e provocavam uma dor imensa no meu peito sempre que pensava que já nada era como dantes, que já não era importante para ti e que hoje, provavelmente, nem faço parte dos teus pensamentos. Cheguei ao ponto de pôr em causa o sentido da minha própria existência, pois esta, sem ti, não faria mais sentido.
Sempre que vejo um casal de namorados, penso em ti, e como gostaria de voltar a partilhar todo o meu amor contigo. Sempre que vejo um casal de idosos, penso em ti, e como gostaria de viver ao teu lado até ao fim dos meus dias, de mãos dadas, a partilhar momentos de carinho e ternura. Sempre que vejo filmagens ou fotos de casamentos, penso em ti, e como gostaria de caminhar na igreja de branco com um enorme brilho nos olhos e um sorriso tímido até ao altar, até ti. Sempre que vejo casais com filhos em plena felicidade, penso em ti, e como gostaria de ter o prazer de ser a mãe dos teus filhos.

Hoje fazes parte da minha vida mas não da forma como eu gostaria que fizesses.
Hoje resta-me apenas lembranças daquilo que fui, daquilo que fomos e ao mesmo tempo, daquilo que não conseguimos ser. Não vou negar ao dizer que vives nos meus pensamentos, e que ainda hoje sinto saudades tuas, saudades da nossa partilha, de te amar e ser amada, saudades daquilo que fui ao teu lado. E se eu pudesse, como que por magia, estalar os dedos e obter um desejo, esse desejo seria o de voltar a ver-te e dizer -te que ainda és especial para mim e que ainda tenho muito amor por ti guardado no meu coração.

Mas… De agora adiante, quero pegar nesta tristeza assoladora que existe dentro de mim, guardá-la no baú e enviá-la para um lugar longínquo. Quero mostrar à minha família, amigos e, principalmente, a mim mesma que tenho valor, que consigo ser uma pessoa ainda melhor do que sou hoje, que vou ser alguém na vida, que consigo ajudar os outros e dar ainda mais valor às coisas que me rodeiam, e provar a todos no fim, que a minha vida vai fazer sentido, novamente.

Este testemunho que te quero deixar, é o testemunho do meu coração, da minha vida depois de ti, onde tentei revelar por palavras tudo aquilo que sinto e tenho vivido nos últimos tempos. Contudo, não pretendo fazer-te qualquer tipo de pedido de reconciliação, é apenas um desabafo do meu íntimo que penso que tu mereces conhecer.


João, o meu coração é teu, para te amar eternamente.

Outubro 2013

Sara Araújo



“There is someone I love... Although I can't be with him now... I'm still in love with him..."

5 de outubro de 2013

I just can't understand the ways of all men and their mistakes.
You give them all your heart and then they rip it all away.
You told me how much you loved me and how our love was meant to be,
And I believed in you.
I thought that you would be the one... that you would love me, protect me and set me free.

I want you... But now you leave me in the cold.
How could this be? I thought that you really loved me...

You should've just told me the truth that I wasn't the girl for you but I was in love and still, I didn't have a clue and my heart depended on you...

You hurted me so and I just had to let you go
You took advantage of my willingness, to do anything for love.
And now I'm the only one in pain.

Into the night, I will pray that you're alright.
Although I'll say I hate you now that I'll shout and curse you out,
But I'll always have love for you, because I am a girl and I gave you my all, and still I just cry.
But never again will I be fooled because someone told me that men will leave you cold, get sick of you and bored of you, and now I know, that it's no lie.



18 de setembro de 2013

As Cartas

Passado fim de semana, mais propriamente no dia 15 de Setembro, fui com a minha mãe à feira setecentista de Queluz, e lá leram-me as cartas...
Estava super nervosa porque ultimamente os meus dias não têm sido nada mais do que terríveis, com todos os problemas e mais alguns a acontecerem ao mesmo tempo, portanto, não estava com muitas esperanças que as cartas fossem dizer alguma coisa de agradável... Anyway, I gave it a try!

O senhor que me leu as cartas fez-me uma carta, e resumidamente temos:

Presente:
É uma pessoa amável, sociável, comunicativa e mostrar-se-á eloquente. Terá reacções agradáveis, estimulantes e variadas. E em breve receberá uma boa notícia.
(Enquanto ele me dizia isto, eu só pensava na faculdade e que iria entrar no Mestrado que queria, porquê? Porque desde o inicio do mês tive a notícia de que possivelmente o meu Mestrado não iria abrir por falta de candidatos, e por esse mesmo motivo, o prazo de candidaturas foi adiado para 6 de Outubro. Comecei a ver a minha vida a andar um pouco para trás, mas logo na segunda-feira seguinte (dia 16) fiquei a saber que o Mestrado ia arrancar e que as aulas começavam dia 19 de Setembro).

Futuro-próximo:
É uma pessoa aplicada e estudiosa e que aproveita os períodos nocturnos para adquirir conhecimento, reflectir, instruir-se não se deixando seduzir muito pela má vida nocturna.

(Achei engraçado, porque realmente eu tenho habito de estudar à noite, plus, o meu mestrado é pós-laboral, portanto, não fiquei nada supreendida com o que ele me disse. E sim, não gosto da "má vida nocturna").

Futuro:
É uma pessoa muito sonhadora, idealista e tem uma motivação forte e fora do comum. Tem elevadas aspirações e tem esperança que algo de bom irá realizar-se em breve.
(Aqui caiu-me uma lágrima... Mais uma vez o pensamento do Mestrado me ocorreu enquanto ele me lia as cartas e cheguei a comentar "Há dois anos que tenho como objectivo tirar o Mestrado e esperei 2 anos, a trabalhar, para o realizar". O senhor agarrou-me no braço e continuou com a leitura).

Tenha cuidado, porque vai haver alguém que lhe vai desejar mal.. que lhe vai fazer uma rasteira.
(Tremi um pouco. Neste momento a minha cabeça transformou-se numa autentica papa, muitos pensamentos passaram por esta, mas o principal era: João. Não que acredito sequer que ele me irá alguma vez fazer mal ou desejar-me mal, mas o que eu pensava era que ele ia deixar-me e mesmo não sendo directamente, isso iria afectar-me negativamente no Mestrado e principalmente na vida).

E esta foi a leitura.
Obviamente que são apenas umas cartas, que não me deixo influenciar por estas, mas acho que me disseram algo de interessante e que me deixaram uma grande mensagem.

15 de setembro de 2013

9 de maio de 2013

Baby Lovebird


A Kairi e o Moxy foram papás! Yay!!
O nosso pequenote nasceu no dia 24 de Dezembro, não poderia pedir melhor prenda de Natal! :) Desde essa data, eu e a minha mãe estamos a criá-lo à mão.

No início foi um pouco stressante porque ele tinha que comer de 3 em 3 horas, então ou eu ou a minha mãe acordávamos a meio da noite porque ele não parava de pedir comida. Mas com o tempo lá nos habituamos, até porque não é a primeira vez que criamos um passarito à mão.

Depois de umas semanitas, ele já dormia a noite inteira, então passamos só a dar-lhe de comida 3 vezes ao dia.

Só há coisa de um mês é que ele aprendeu a comer sozinho, e às vezes, eu ou a minha mãe temos de lhe dar papa porque ele ficou um preguiçoso e mal habituado. X_x


Quanto ao nome… é Mimi. Isto porque, quando ele era bebé, eu chamava-lhe de Mimi e passados umas semanas, ele já respondia ao nome e dizia Mimi de volta. Portanto, ficou o Mimi! :D


É super meigo e muito mimado. I’m so lucky! x3 

Fotos: 









Agora as peninhas vermelhas estão a começar a aparecer! :3